domingo, 10 de abril de 2016

Algumas informações básicas


POR QUE NEM SEMPRE AS PESSOAS DENUNCIAM?

O complô do silêncio é muito frequente. As vítimas ficam sem denunciar, muitas vezes por achar que não serão acreditadas ou por medo, pois a prática da ameaça é comum por parte do abusador. O
baixo índice de denúncia por parte dos profissionais e comunidade em geral está quase sempre relacionado ao medo de se envolverem com o caso. Deve-se evitar essa atitude, pois a sub notificação promove a perpetuação do ciclo da violência, além de  constituir uma grave omissão.

QUEM É E COMO SE COMPORTA O AGRESSOR?

O agressor pode ser homem ou mulher. No entanto, as pesquisas e as estatísticas ressaltam a existência de um número significativamente maior de homens que violentam crianças e adolescentes. Quem abusa e explora geralmente não se reconhece
portador de atitudes violentas. Na exploração geralmente ocorre por omissão da denúncia, especialmente por parte de parentes e profissionais, não contabilizando nas estatísticas oficiais situações de abuso e exploração sexual ocorridas. Na exploração sexual o abusador geralmente é desconhecido, do sexo masculino, tem um
poder econômico superior ao da vítima e tende a não repetir o ato com a mesma vítima. Já nos casos de abuso, o abusador é uma pessoa conhecida, o que amplia as chances de repetição da situação, estabelecendo o chamado ciclo da violência.
Por se tratar de uma ação repetida pelo mesmo agressor, alguns indicadores podem sinalizar um comportamento denunciante. É
necessário estar atento nas seguintes situações:

INDICADORES COMPORTAMENTAIS DOS PAIS OU RESPONSÁVEIS QUANDO SÃO OS ABUSADORES

•Excesso de proteção ou zelo pela criança/ adolescente.
•Relação conjugal instável e conturbada
•Estímulo à criança/adolescente para práticas sexuais.
•Indução/favorecimento da criança/adolescente a exploração sexual
comercial.
•Comportamento sedutor, insinuante.
•Ausência do lar.
•Dependência de drogas/álcool.
•Antecedência de violência (física,sexual, psicológica) na infância.
•Demora em prestar socorro e postura contraditória na prestação das informações.


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