domingo, 27 de abril de 2014

FAÇA BONITO SEMPRE







SAIBA COMO PREVENIR-SE DO ABUSO SEXUAL EM CRIANÇAS


por Arlete Gavranic
Segundo a ONG Safernet, atualmente são feitas 500 denúncias por dia de exploração da pornografia infantil na Internet. O crime agora virou objeto de CPI criada pelo Senado Federal.
O abuso sexual às crianças acontece na família, principalmente através de pai, padrasto, irmão ou outro parente, e depois pessoas ligadas a esse núcleo.
É importante observá-los, muitas vezes por falta de trabalho ficam muito próximos às crianças. Mas a casa de amigos, vizinhos, professor, padre, pastor podem ser locais onde o abuso pode acontecer.
Nos casos de abuso sexual a criança é forçada fisicamente ou coagida verbalmente a participar da prática sexual sem ter ainda sua capacidade emocional e/ou cognitiva suficientemente desenvolvida para consentir, negar ou julgar o que está acontecendo.

Abuso sexual


O abuso sexual ocorre em todas as classes sociais. E é definido como qualquer conduta sexual que ocorra com uma criança por parte de um adulto ou por outra criança mais velha. Em geral entre 3 e 4 anos mais velha, já se fala em abuso. Pode ocorrer por contato oral-genital (na criança ou no adulto), o esfregar/roçar os genitais do adulto na criança, toques nos genitais da criança ou coerção para que a criança toque os genitais do adulto ou de outra criança mais velha ou adolescente, ou chegar à penetração vaginal ou anal na criança. Mas outras atitudes como mostrar os genitais a uma criança, incitá-la a ver material pornográfico, ou utilizá-la para elaboração de material de natureza pornográfica também é crime.
Assusta ver que pessoas tão próximas possam ser autoras de crimes contra nossas crianças. Mais assustador ainda é sabermos que o número de abusos sexuais em crianças denunciado nas estatísticas, é bem inferior à realidade dos fatos. Isso ocorre pois a maioria desses casos não é conhecida. As crianças têm medo de contar o que aconteceu, pois em geral são ameaçadas por quem abusou e temem - muito - represálias, principalmente se for da família. Elas ficam confusas e temerosas de contar o fato com medo de serem consideradas culpadas.
Há também o medo que a família desintegre-se. Apesar da agressão do abuso, esse núcleo familiar é a única referência de sua vida.
O dano emocional e psicológico resultante dessas experiências tende a ser muito prejudicial à vida emocional e sexual futura. Poderão surgir problemas sérios de comportamento como dificuldade em estabelecer vínculos de confiança e relações estáveis com outras pessoas. Poderão surgir problemas de marginalidade, tornarem-se adultos abusadores e direcionarem-se à prostituição.

Identifique a ocorrência de abuso


- Alterações bruscas no comportamento, no apetite ou no sono;

- Desejo repentino da criança em se manter isolada, evitando contato com amiguinhos e familiares;

- A criança se mostrar agitada, muito incomodada e perturbada quando há possibilidade de ficar no mesmo local com uma determinada pessoa;

- Medo desproporcional frente à necessidade de um exame físico;

- Começar a achar que têm o corpo sujo ou contaminado;

- Interesse excessivo ou evitação no contato com seus genitais;

- Rebeldia, agressividade excessiva;

- Podem chegar a um comportamento suicida ou de automutilação.
Por isso é necessária muita atenção no sentido de protegê-las.

Prevenção



Família e escola precisam ter atitudes preventivas no sentido de evitar ou extirpar a ocorrência de abusos.

Para muitos é estranho ter que falar sobre sexualidade com as crianças, mas é importante saber que não temos que estimular a sexualidade, mas sim ensinar a criança a gostar de seu corpo e aprender a respeitá-lo, cuidando de sua saúde, higiene e evitando acidentes, como por exemplo, não se
machucar com objetos cortantes.
Para isso é necessário que a criança tenha um vínculo de confiança com essa pessoa que orienta e saiba que poderá procurá-la para perguntar ou contar algo sem tomar ‘bronca’ ou ser criticada.

Explique à criança que o corpo dela precisa ser cuidado por ela e que ela deve ser cuidadosa e desconfiar se alguém tentar tocá-lo, inclusive as partes íntimas; ou ainda pedir para fazer coisas no seu corpo ou no de outra pessoa, que não seja brincar junto com todo mundo.
É preciso orientar a criança que se afaste dessa pessoa e procure a mãe, irmã mais velha, uma avó ou a professora e conte o que aconteceu. Orientar as crianças para não terem vergonha e se preciso até gritar ou correr em situações em que sintam-se ameaçadas.
Os adultos precisam ser respeitados, mas isso não significa que as crianças tenham que obedecer e fazer tudo que eles mandam. Principalmente se isso envolver tocar, manipular, beijar ou machucar o corpo e se a criança não se sentir bem.
O velho ensinamento de não aceitarem convite por dinheiro, presente ou agrado, de quem conhecem ou não, para fazerem ‘coisas’ com o corpo é fundamental.
É difícil em muitas situações evitar o abuso sexual, devido à proximidade do abusador. Não receie pedir que outros adultos ajudem a olhar as crianças.

Procure conhecer os amigos de seus filhos e suas famílias e também estimule as crianças a não ficarem isoladas, procurando ficar em grupo.

DENUNCIE 


sexta-feira, 25 de abril de 2014

Ajude a impedir que pessoas sejam vítimas desse crime. Denuncie!



                 DISQUE 100 OU LIGUE 180

Convite


Dia 25 de abril é dia internacional de conscientização sobre a alienação parental


Síndrome de Alienação Parental (SAP), também conhecida pela sigla em inglês PAS, é o termo proposto por Richard Gardner em 1985 para a situação em que a mãe ou o pai de uma criança a treina para romper os laços afetivos com o outro genitor, criando fortes sentimentos de ansiedade e temor em relação ao outro genitor. 

Os casos mais frequentes da Síndrome da Alienação Parental estão associados a situações onde a ruptura da vida conjugal gera, em um dos genitores, uma tendência vingativa muito grande. Quando este não consegue elaborar adequadamente o luto da separação, desencadeia um processo de destruição, vingança, desmoralização e descrédito do ex-cônjuge. Neste processo vingativo, o filho é utilizado como instrumento da agressividade direcionada ao parceiro. 

terça-feira, 22 de abril de 2014

DIA NACIONAL DE COMBATE AO ABUSO E À EXPLORAÇÃO SEXUAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES - 18 DE MAIO

Criado para motivar a mobilização dos diferentes setores da sociedade, dos governos e da mídia para formação de uma forte opinião pública contra a violência sexual de criança e adolescente. Espera-se também estimular e encorajar as pessoas a denunciarem/revelarem situações de violência sexual, bem como criar possibilidades e incentivos para implantação e implementação de ações de políticas públicas capazes de fazer o enfrentamento do problema.
A data foi escolhida porque em 18 de maio de 1973 em Vitória -ES um crime bárbaro chocou todo o país e ficou conhecido como o “Caso Aracelli”. Esse era o nome de uma menina de apenas 08 anos de idade que foi raptada, drogada, violentada, morta e carbonizada por jovens de classe média alta daquela cidade. 
Esse crime, apesar de sua natureza hedionda prescreveu impune. O crime ainda causa indignação e revolta.

Para lembrarmos sempre o Caso Aracelli, o dia 18 de maio foi estabelecido como Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, pela Lei no. 9.970, de 17 de maio de 2000, por iniciativa da então deputada Rita Camata (PMDB/ES), presidente da Frente Parlamentar pela Criança e Adolescente do Congresso Nacional.

http://brasil-sempedofilia.blogspot.com.br/2014/04/dia-nacional-de-combate-ao-abuso-e.html


CAMPANHA: COMBATE ABUSO SEXUAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES




domingo, 20 de abril de 2014

BREVE CREAS FARÁ BLITZ NOS SEMÁFOROS

CREAS fará Blitz educativa nos semáforos da cidade durante a Campanha contra o Abuso Sexual de crianças e adolescentes cujo tema “Ipiaú em Alerta com suas Crianças”. A panfletagem será realizadas pela equipe do CREAS, Conselho Tutelar, CRAS I e CRAS II tem como objetivo, alerta a comunidade para denunciar o abuso sexual contra crianças e adolescentes, divulgando o Disque Direitos Humanos, que atende pelo Disque 100, Conselho Tutelar 3531.5574 e CREAS 3531.7472.
Segundo a coordenadora do CREAS, a população tem papel fundamental no combate a este tipo de crime. “A  população tem que denunciar. Disque 100, é possível fazer a denúncia sem sair de casa, de forma sigilosa e gratuitamente. Quanto mais informações mais ágil e precisa é a resposta”. Durante o mês de Abril e Maio palestras estão sendo ministrada nas escolas para nossas crianças  

CLIP DA CIDADANIA



quinta-feira, 17 de abril de 2014

VEJA A PROGRAMAÇÃO DA CAMPANHA ABUSO SEXUAL INFANTO JUVENIL


           OBJETIVO: Disseminar informações sobre a prevenção ao abuso  sexual.   

           PÚBLICO ALVO: Crianças

           PERÍODO: Abril a Maio


TEMA: Ipiaú em Alerta com suas Crianças


Ø  09/04/ 2014 – Escola Municipal Tertulina Andrade – às 14h30min.
Ø  10/04/2014-  Escola Municipal Pastor Paulo - às 08 h30min e 14h30min.
Ø  15/04/ 2014 – Escola Municipal Hildebrando Nunes – às 08 h30min e 14h30min.
Ø  16/04/ 2014 - Escola Municipal Edvaldo Santiago – às 08 h30min e 14h30min.  
Ø  23/04/ 2014 – Escola Municipal Salvador da Matta - às 08 h30min e 14h30min.
Ø  24/04/2014 – Escola Municipal Agostinho Pinheiro- às 08 h30min e 14h30min.
Ø  30/04/2014- Espaço de Convivência – PETI – CETAM -  às 08 h30min e 14h30min.
Ø  07/05/2014 - Espaço de Convivência – PETI – SÍTIO - às 08 h30min e 14h30min.
   Ø 16/05/2014 - Culminância uma Caminhada nas ruas do Município.

quinta-feira, 10 de abril de 2014

ABUSO SEXUAL

É quando ocorre o ato sexual ou caricias, entre pessoas de sexo diferente, ou de mesmo sexo, sem que haja consentimento de uma das partes envolvidas ou em troca de favores. Chamamos de agente abusador aquele que já possui experiência e, visa obter sua satisfação sexual.
O abuso sexual ocorre geralmente com crianças e adolescentes, através de ameaças, violência física e, até através de convencimento. São diversas as artimanhas utilizadas pelos abusadores, alguns chegam a “pagar” crianças e adolescentes com balinha ou dinheiro para que em troca possam manter relações sexuais com a mesma.
As formas de abuso sexual são várias, o que irá variar é o que o agente abusador tem em mente como, por exemplo, apenas tocar em certas partes do corpo, fazer certas carícias, beijar, fazer sexo anal, sexo vaginal, ou apenas observar a pessoa se trocando de roupa ou tomando banho, e até mesmo praticar o que chamamos de exibicionismo, onde a pessoa expõe seus órgãos a suas vítimas. A maioria dos abusadores são pessoas de convívio familiar, pais, irmãos, tios, padrastos, padrinhos, entre outros.
O abuso sexual resulta em uma série de problemas físicos e psicológicos nas vítimas como, por exemplo, aversão a parceiros do mesmo sexo que o abusador, sexualidade descontrolada, torna-se uma pessoa insegura, deprimida, descontrolada, entre outros. Em muitos casos, as mães têm consciência de que seu (sua) filho (a) está sofrendo de abuso sexual, mas simplesmente fingem não ver. As crianças por terem medo do abusador não falam que sofreram abuso sexual, resultando em impunidade e, em alguns casos, o abuso continua.