segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

VIVIOLÊNCIA CONTRA A MULHER É TEMA DE CAMPANHA NO CARNAVAL


No Carnaval deste ano, os principais pontos de circulação da capital, como rodoviária, aeroporto, porto marítimo e ferry boat serão alvo da mobilização pelo combate à violência de gênero, desenvolvida pela Secretaria Estadual de Políticas para as Mulheres (SPM). Uma série de ações está prevista, envolvendo entidades do poder público, movimentos feministas e organizações sociedade civil.
As atividades começam já nesta quarta-feira (15), com panfletagem direcionada principalmente ao público masculino, que chega das diversas partes do mundo para curtir a festa carnavalesca. A expectativa é de que 600 mil turistas brasileiros e estrangeiros cheguem à capital baiana para os dias de festa.
No domingo (19), a campanha ganha apoio do tradicional  Filhos de Gandhy, através dos 15 mil associados, que formam o conhecido tapete da paz. O laço branco será o símbolo utilizado durante o cortejo, reforçando as vestes indianas e o conjunto de adereços dos foliões. O laço será atado no braço do presidente do afoxé, Agnaldo Silva, pela Secretária Estadual de Políticas para as Mulheres, Vera Lúcia Barbosa, na Praça Castro Alves.
Além do enfrentamento à violência contra a mulher, a idéia do Gandhy é desenvolver uma série de campanhas de sensibilização durante todo o ano, nas linhas de combate à intolerância religiosa e homofobia, prevenção à AIDS, entre outras. As Filhas de Gandhy, que somam cerca de mil associadas, desfilam no sábado (18) e também serão envolvidas nas atividades.
Outra iniciativa é improtante é a divulgação, durante a Mudança do Garcia,  do “projeto antibaixaria”, que prevê a restrição de contratações pelo poder público, de bandas cujas atuações reproduzam mensagens consideradas ofensivas às mulheres. A proposta, de autoria da deputada Luiza Maia (PT), contará com o apoio de movimentos sociais ao longo do circuito, na segunda-feira (20) da folia.
Observatório da violência – A SPM também atuará apoiando o Observatório da Discriminação Racial e da Violência contra a Mulher. Criado em 2006 pela Secretaria Municipal da Reparação Racial (SEMUR), o Observatório é responsável pelo mapeamento dos crimes de racismo e violência contra as mulheres, durante os festejos. Funciona em parceria com outros órgãos governamentais, produzindo, anualmente, um relatório sobre os casos registrados nos diversos pontos de carnaval.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

CREAS já atendeu 100 casos apenas no primeiro mês do ano



A unidade de assistência social orienta, acompanha e encaminha, quando necessário, pessoas em situação de vulnerabilidade social.
Em seu primeiro mês do ano, o Centro de Referência Especializada de Assistência Social (CREAS), que funciona na Rua Borges de Barros,145, Centro, já atendeu 100 pessoas, dentre essas, 11 casos novos.
No perfil dos atendimentos deste primeiro mês, é possível estabelecer que a maioria dos atendidos são pessoas com seus direitos violados vitimas de abuso sexual, situação de rua, trabalho infantil,violência física e psicológica, abandono, negligência e maus tratos.
Uma equipe multidisciplinar composta por assistente social, um psicólogo (orientação psicosocial) e uma advogada (orientação sócio-jurídica) será responsável pelo acolhimento dos usuários, bem como pelo encaminhamento aos serviços da rede sócio assistencial, saúde, educação e aos órgãos de defesa dos direitos. O trabalho realizado pelo CREAS é totalmente sigiloso, proporcionando maior conforto e seguranças principalmente para pessoas que sofreram agressões físicas e sexuais. A unidade está instalada na Rua Borges de Barros,145, centro e atende de segunda à sexta-feira, das 08h00 às 12h00 e das 14h00 às 18h00. Mais informações sobre o serviço pelo telefone (73) 3531.7442.