quinta-feira, 28 de abril de 2016

CREAS Itinerante leva atendimento a população de Córrego de Pedras

Nesta quinta-feira, 28, A Secretaria de Ação Social promoveu o CREAS Itinerante, no Distrito de Córrego de Pedras, ao longo do dia, para atender as demandas das comunidades de Córrego. O objetivo é levar aos moradores serviços de informações e orientações acerca do que é o CREAS e como ele funciona.
Aqueles que tenham passado por situação de direitos violados como violência e/ ou exploração sexual, violência doméstica, abandono, maus tratos físicos e/ ou psíquicos, trabalho infantil podem contar com os serviços prestados pelo Centro de Referência Especializado de Assistência Social- CREAS oferecido pela Secretaria Municipal de Ação Social e Desporto, em Ipiaú. A comunidade receberá atendimentos com assistente social, psicólogo, advogado, educadores sociais a fim de acompanhar esses casos de violação dos direitos humanos.
Além da apresentação sobre as atividades do Centro, a equipe também realizou serviços de Orientação social, busca ativa, visita domiciliar, panfletagem , acolhimento, atendimento psicológico, palestra sobre abuso sexual e exploração sexual e atividade no grupo de crianças e adolescentes. 


Em Córrego de Pedras, o CREAS realiza as seguintes atividades:

• Apoio e acompanhamento especializado de forma individualizada ou em grupo a famílias e indivíduos;
• Contribuição para o envolvimento e participação dos usuários nos movimentos de defesa e promoção de direitos;
• Organização de encontros de famílias usuárias, fortalecendo-as enquanto espaço de proteção e sujeito social;
• Referência e a contrarreferência com a rede de serviços socioassistenciais da proteção básica e especial;
• Articulação com as demais políticas públicas, com as instituições que compõem o Sistema de Garantia de Direitos e com os movimentos sociais;
• Aciona os órgãos do Sistema de Garantia de Direitos sempre que necessário visando à responsabilização por violações de direitos;
• Visitas domiciliares;
• Projeto Agentes Multiplicadores do CREAS com os adolescentes; 
   Palestras preventivas.
   
















quarta-feira, 20 de abril de 2016

CREAS realiza palestra sobre Abuso Sexual na Escola Alda Cássia


Em comemoração ao Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração contra Crianças e Adolescentes, o Governo Mais Perto de Você, a Secretaria Municipal de Assistência Social e Desporto  através do CREAS de Ipiaú/ BA, realiza durante os meses de abril e maio, a Campanha " Ipiaú Medalha de Ouro 2016 ! Todos juntos contra o abuso sexual e a exploração sexual de crianças e adolescentes ". No dia 07 de abril, a abertura oficial foi realizada na Escola Municipal Euclides Neto  na Fazenda do Povo com palestras preventivas.

Durante a campanha, o CREAS vai realizar panfletagem pela ruas do município, blitz educativas e palestras preventivas nas escolas, CRAS I, CRAS II.

Nesta quarta feira (20) o CREAS esteve na Escola Alda Cássia no Bairro Euclides Neto, atendendo 183 crianças do I Período, II Período  e 1º Ano no total de 183.























terça-feira, 19 de abril de 2016

Entenda a diferença entre abuso e exploração sexual


É muito comum que profissionais e pessoas que não lidam com a violência sexual no dia a dia se confundam no uso de definições e conceitos relacionados ao tema. Afinal, trata-se de um assunto complexo e pouco discutido. 
Para entender a diferença entre abuso e exploração sexual, é importante considerar que eles são duas manifestações de um conceito mais amplo que é a violência sexual. Esta pressupõe o abuso do poder pelo qual crianças e adolescentes são usados para gratificação sexual de adultos, sendo induzidos ou forçados a práticas sexuais. Trata-se de uma violação dos direitos humanos universais e dos direitos peculiares à pessoa em desenvolvimento, negando a ela o direito ao desenvolvimento sadio de sua sexualidade. Esses direitos são estabelecidos pela Constituição e pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). 

Veja as principais diferenças entre abuso e exploração sexual nas  informações a seguir:

Exploração sexual

  • Pressupõe uma relação de mercantilização, na qual o sexo é fruto de uma troca, seja ela financeira, de favores ou presentes;

  • Crianças ou adolescentes são tratados como objetos sexuais ou como mercadorias;
  • Pode estar relacionada a redes criminosas.


O abuso sexual

  • Não envolve dinheiro ou gratificação;
  • Acontece quando uma criança ou adolescente é usado para estimulação ou satisfação sexual de um adulto;
  • É normalmente imposto pela força física, pela ameaça ou pela sedução;
  • Pode acontecer dentro ou fora da família.



O abuso sexual pode acontecer dentro e fora do núcleo familiar, sendo conhecido como intrafamiliar e extrafamiliar, respectivamente, e pode se expressar de diversas maneiras.

Abuso sexual sem contato físico corresponde a práticas sexuais que não envolvem contato físico, e pode ocorrer de várias formas:

•        O assédio sexual caracteriza-se por propostas de relações sexuais por chantagem ou ameaça.

•        O abuso sexual verbal pode ser definido por conversas abertas e/ou telefonemas sobre atividades sexuais, destinados a despertar o interesse da criança ou do adolescente ou a chocá-los.

•        O exibicionismo é o ato de mostrar os órgãos genitais ou de se masturbar em frente a crianças ou adolescentes.

•        O voyeurismo é o ato de observar fixamente atos ou órgãos sexuais de outras pessoas quando elas não desejam ser vistas.

A pornografia é considerada abuso sexual quando uma pessoa mostra material pornográfico à criança ou ao adolescente.
Abuso sexual com contato físico corresponde a carícias nos órgãos genitais, tentativas de relações sexuais, masturbação, sexo oral, penetração vaginal e anal. Essas violações podem ser legalmente tipificadas em tentado violento ao pudor, corrupção de menores, sedução e estupro. Existe, contudo, uma compreensão mais ampla de abuso sexual com contato físico que inclui contatos “forçados”, como beijos e toques em outras zonas corporais erógenas.

A exploração sexual

A exploração sexual é caracterizada pela relação sexual de uma criança ou adolescente com adultos, mediada pelo pagamento em dinheiro ou qualquer outro benefício.

Conheça as principais formas de exploração sexual:

A pornografia se configura como exploração sexual quando há produção, utilização, exibição, comercialização de material (fotos, vídeos, desenhos) com cenas de sexo explicito envolvendo crianças e adolescentes ou imagem, com conotação sexual, das partes genitais de uma criança.

O tráfico para fins sexuais é a prática que envolve cooptação e/ou aliciamento, rapto, intercâmbio, transferência e hospedagem da pessoa recrutada para essa finalidade. O mais recorrente é que o tráfico para fins de exploração sexual ocorra de forma disfarçada por agências de modelos, turismo, trabalho internacional, namoro-matrimônio, e, mais raramente, por agências de adoção internacional.

A exploração sexual agenciada é quando há a intermediação por uma ou mais pessoas ou serviços. No primeiro caso as pessoas são chamadas rufiões, cafetões e cafetinas e, no segundo, os serviços são normalmente conhecidos como bordéis, serviços de acompanhamento, clubes noturnos.

A exploração sexual não-agenciada é a prática de atos sexuais realizada por crianças e adolescentes mediante pagamento ou troca de um bem, droga ou serviço.

Fonte: Guia de referência: construindo uma cultura de prevenção à violência sexual. 

Legislação:

O art. 227 da Constituição da República diz que é dever da família, da sociedade e do Estado colocar as crianças e os adolescentes a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. E o § 4º desse mesmo artigo obriga o Estado a punir severamente o abuso, a violência e a exploração sexual da criança e do adolescente.

O art. 34 da Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança, ratificada pelo Brasil, obriga a proteger a criança contra todas as formas de exploração e abuso sexual, inclusive a exploração em espetáculos ou materiais pornográficos. A Conferência Internacional sobre o Combate à Pornografia Infantil na Internet (Viena, 1999) pede que sejam consideradas crime, em todo o mundo, a produção, distribuição, exportação, transmissão, importação, posse intencional e propaganda de pornografia infantil.

O art. 201, VIII, do Estatuto da Criança e do Adolescente diz que compete ao Ministério Público zelar pelo respeito aos direitos e garantias legais assegurados às crianças e adolescentes, promovendo as medidas judiciais e extrajudiciais cabíveis.

O Código Penal prevê como crime o estupro (art. 213), o atentado violento ao pudor (art. 214), a sedução (art. 217), a corrupção de menores (art. 218), a pornografia (art. 234).

http://www.childhood.org.br

domingo, 17 de abril de 2016

Relato da Juh uma menina hoje luta sempre pra ser melhor do que aquilo que viveu !!!

Vamos falar sobre silêncio. Vamos falar sobre o que não é falado, que nunca foi citado, sobre o grito entalado e sobre palavras que não sabem como serem ditas. 
Mas antes, vou contar a história de uma menina de 6 anos que um dia levantou no meio da aula e pediu para a professora um absorvente pois estava menstruada. A professora ficou chocada, não sabia reagir, era impossível uma menina de 6 anos estar menstruada. Meio desconcertada a professora levou a menina para sala da direção.
Quando perguntaram para a menina se ela sabia o que era menstruação ela respondeu com toda naturalidade do mundo "claro que sei, é quando sai sangue pela xoxotinha". Ao ouvir isso, metade dos funcionários que se encontravam na recepção da diretoria correram para suas salas para não caírem no riso na frente da menina, eles queriam evitar que ela ficasse constrangida. Uma das professoras foi com a menina no banheiro para ver se realmente havia sangue na calcinha, e de fato havia, mas não parecia nada preocupante. 
Ela conversou com a menina e explicou que ela não estava menstruada, que provavelmente ela deveria ter caído ou batido em algum lugar e se machucou. A menina não lembrava de ter se machucado, mas se adultos dizem que é verdade, verdade é. A direção do colégio só comentou esse episódio com a mãe 2 semanas depois. 
Essa menina estava pedindo socorro, mas o grito silencioso dela foi ignorado. O pedido de ajuda foi confundido com vontade de ser gente grande. Apostaram na inocência dela e esqueceram da maldade de quem vivia em volta, essa menina de 6 anos, estava sendo abusada sexualmente pelo pai. 
Quero que você preste atenção na idade dela, SEIS ANOS, e quero que você resgate as suas lembranças nessa idade. Feito isso, se coloque no lugar dessa criança, se imagine com 6 anos sendo acariciada pelo papai antes de dormir. Dói né? Mas não dói nem metade do que dói em mim, porque essa história é minha, e eis meu grito entalado. Talvez eu não vá falar sobre o silêncio, o que eu preciso agora é quebrar o silêncio. 
Pedofilia existe, e pedofilia é silenciosa. Ela acontece quando ninguém vê, ela age em cima do medo e acaba com a cabeça de um ser humano. Aprendi tudo errado, tesão é amor, medo é respeito, a negação foi minha maior aliada e a culpa minha guia. Dói, dói na alma, e eu sei que por mais que eu chore essa dor não vai passar, eu vou me acostumar com ela, mas ela nunca vai passar. Uma vez que você perde o domínio do seu corpo saber o seu espaço é muito difícil. 
As marcas do abuso são tão profundas que criam "traços de personalidade", pessoas abusadas se reconhecem, quem sabe o que isso causa enxerga rapidinho nos outros. Eu consigo, depois de uma certa convivência, identificar o abuso em outra pessoa, do mesmo jeito que já identificaram o abuso em mim varias vezes, somos um clubinho secreto da dor. Somos aqueles que por muito tempo não gritaram, somos fruto do nosso passado, somos sobreviventes. 
Mas eu não estou aqui para chorar as minhas dores, eu quero alertar para algo que acontece e que é difícil de reconhecer. Se naquele dia na escola, alguém tivesse falado para a minha mãe sobre o ocorrido, ela teria me levado no médico e isso poderia ter me salvado de mais 14 anos nas mãos do meu pai. 
Então, quando se trata de crianças, observe, vá além do lógico. Eu gritei por socorro a minha vida toda, mas todos achavam que eu só queria atenção, eu tinha o que falar, só não sabia como. As crianças demonstram, as vezes de uma maneira não muito nítida, mas demonstram. Veja além do óbvio, interprete o que não foi falado



Abuso e violência " NÃO"

sábado, 16 de abril de 2016

Desenhos feitos por crianças abusadas.

Representou como eram os abusos onde ela tinha que tocar o pênis do cara, e ele tocava a vagina dela. Ela ficou vergonha de responder as questões do psiquiatra e escrever as respostas no desenho .



















1 - Qualquer adulto pode ser um pedófilo;

2 - Saiba que muitos pedófilos são conhecidos pelas crianças que abusam;

3 - Olhe seu filho (a), fale com eles, observe o comportamento, o corpo, a reação diante dos adultos que convivem com a criança;

4 - Estranhe se um adulto gostar de ficar cuidado de crianças, sendo prestativo demais, sendo muito atenciosos e sedutor;

5 - Pedófilos gostam de fazer “amizade” com criança/adolescente. E falam de igual pra igual, Sempre procuram agradar sua vítima com presentes, elogios e promessas;

6 - Sempre tem vários objetos, jogos, guloseimas para agradar crianças e adolescentes;

7 - Estranhe carinhos excessivos;

8 - Se deixar seu filho aos cuidados de alguém, faça visitas fora do horário comum, chegue um pouco antes, chegue sem avisar (mostre que está atento);

9 -Hoje em dia existem vários recursos para monitoramento, deixe um celular ou micro câmera instalados em algum lugar oculto e veja como foi a rotina da criança;

10 - Faça perguntas a seu filho (a), estimule a falar tudo a você, fale que ninguém pode tocar nas suas partes intimas, instrua a criança com vídeos educativos.

quarta-feira, 13 de abril de 2016

Social Itinerante ! CRAS e CREAS em Córrego de Pedras

                

A Secretaria de Assistência Social realizou nesta quarta-feira, 13, no núcleo do CRAS II , atividades com as crianças e adolescentes e o grupo da terceira Idade. As atividades realizadas foram palestras, atendimento psicológico e atividade física, As palestras foram ministrada pela Coordenadora do CREAS, Lívia Teixeira, a assistente social, Geruza Helena Cardoso, cujo o tema: "IPIAÚ MEDALHA DE OURO 2016! TODOS JUNTOS CONTRA O ABUSO SEXUAL E A EXPLORAÇÃO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES.". 


Atividade física, a capoeira e a capoterapia. realizada pelo facilitador Mestre Buda.  O objetivo, de acordo com a Secretária Nélia Pimentel, é oferecer aos usuários a possibilidade de experimentar novas vivências através de atividades lúdicas e culturais, bem como participar mais efetivamente das ações desta secretaria e oportunizar a interação social.