Mais de 30 mil crianças e adolescentes estão em situação de trabalho doméstico em todo canto do Brasil. OIT considera o trabalho doméstico uma das piores formas de trabalho infantil.

Com o objetivo de chamar a atenção para esta e outras formas de trabalho infantil, sempre estamos realizada a campanha “ Ipiaú diz não ao trabalho Infantil!", que sempre é intensificada no mês de Junho, mês que no dia 12 de junho se comemora o dia Nacional da Erradicação do trabalho Infantil. A iniciativa, idealizada pela Fundação Telefônica Vivo, pelo Fundo das Nações Unidas para Infância e Adolescência (UNICEF) e pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), tem o objetivo de propor aos cidadãos que se tornem agentes multiplicadores, produzindo e compartilhando informações sobre o tema nas redes sociais. A campanha é realizada pelo CREAS e demais órgãos da Secretaria de Ação Social.
Trabalho infantil doméstico

Entre a parcela de 10 a 17 anos, 7% estão em situação de trabalho doméstico.( Dados do IBGE)
Crianças e adolescentes que trabalham em casas de terceiros se encontram num espaço de invisibilidade. Sendo que alguns trabalhos são considerados abusivos a priori. Por exemplo, quando exigem muito do corpo ou quando possuem longas jornadas de trabalho. Outros, muitas vezes, não são considerados trabalhos e se tornam menos visíveis à sociedade, como é o caso do trabalho doméstico, que ainda é visto como uma ajuda. No caso da ocupação ilícita, como tráfico de drogas e exploração sexual, fatores como pobreza e falta de perspectivas não são considerados.


Quem Ama Protege! Entre Nesse Jogo! Ipiaú Diz Não ao trabalho Infantil na Cadeia Produtiva.
A campanha deste ano “Quem Ama Protege! Entre Nesse Time!! Ipiaú Diz Não ao Trabalho Infantil na cadeia Produtiva ”, lançada no dia 5 de Junho, tem justamente o foco de dar visibilidade ao tema e sensibilizar os diversos setores da sociedade civil para a responsabilidade de todos na questão. As ações da campanha se encerram em no final do mês com várias ações(palestras na comunidade, busca ativa, panfletagem e atividades lúdicas).
O objetivo das ações é chama atenção para o aspecto da corresponsabilização da sociedade civil e do Estado na garantia dos direitos da infância e da adolescência, destacando um problema que se tornou opaco e culturalmente aceito, mas que de fato atinge milhares de crianças no país”, afirma a coordenadora do CREAS Lívia Teixeira.
Geruza Helena Assistente Social do CREAS explica que, especificamente no caso do trabalho infantil doméstico, é preciso dialogar diretamente com os discursos que sustentam essa ocupação. Por exemplo, apontar argumentos que desmistifiquem a ideia de que o trabalho doméstico é uma forma de ajuda ou de que esse tipo de trabalho é uma alternativa honesta à pobreza. Além de apontar os riscos.
Faça parte da nossa campanha entrando nesse Jogo, dizendo NÃO AO TRABALHO INFANTIL!
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